Cristo Redentor sem acessibilidade. Elevadores e escadas rolantes paradas há três meses.

por | 15 jul, 2019 | Turismo Adaptado | 4 Comentários

Um dos principais pontos turísticos do Brasil possui problemas de acessibilidade. As escadas rolantes e elevadores do Cristo Redentor estão parados há três meses.

Assim, quem deseja visitar o monumento precisa subir 220 degraus, impossibilitando o acesso de quem tem problemas de locomoção.

Assim, a capela que fica aos pés do monumento não é usada somente para as orações, mas também para os visitantes descansarem.

“Foi brabo. Quase que eu não aguentei”, desabafou a aposentada Maria de Lourdes Lyra.

Os elevadores estão parados desde abril, quando foram danificados pelo temporal que atingiu a cidade. De acordo com o Alerta Rio, foi a pior chuva dos últimos 22 anos.

O ICMBio, órgão do governo federal responsável pelo Parque Nacional da Tijuca, onde fica o Morro do Corcovado, recomendou a interdição para manutenção e disse que a empresa Trem do Corcovado deveria pagar pelas obras, que podem ter custo de R$ 1 milhão.

Já a empresa Trem do Corcovado diz que a responsabilidade pela escada rolante é do ICMBio. O impasse dura três meses.

A companhia Trem do Corcovado afirmou que vai assumir a manutenção e religar os equipamentos na próxima semana, mas vai pedir que a Justiça julgue quem deve pagar pelo reparo.

A acessibilidade ao Cristo Redentor, uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, na verdade sempre foi parcial. O elevador leva só até uma parte, onde tem lojinhas e restaurantes. Para chegar na base do monumento, e tirar aquela foto clássica vendo o Cristo de frente, é preciso subir mais o lance de escadas rolantes.

E escadas rolantes não é acessibilidade para cadeirantes, por exemplo. Quem não tiver habilidade para subir a escada rolante, não tiver alguém que ajude ou ainda utilizar cadeira motorizada, só restará ver o Cristo Redentor de costas e mais afastado.

Fonte: G1

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4 Comentários

  1. Elizabeth Marge

    Também acho que escadas rolantes ñ significam acessibilidade. Não podemos subí-las sozinhos. Quando eu fui há algum tempo, havia um grupo de jovens capacitados a levar o cadeirante lá em cima. Vi alguns defeitos, o cadeirante condutor não pode subir com seu carro se outro cadeirante estiver lá em cima, isso obriga a pcd a subir de van que qdo eu fui ñ era acessível, ou, então, subir de bondinho. O pcd não fica à vontade para ir e vir, tem que pedir para alguém chamar a pessoa habilitada a descer a cadeira, isso me constrangeu bastante. Infelizmente, as “cabeças que acham-se o the best, não nos querem nesses lugares”. Temos engenheiros e arquitetos aptos e muito bem qualificados, inclusive cadeirantes, super conhecdores das acessibilidades.. Nos perguntem, façam a manutenção, cuidem do nosso patrimônio, cobra-se muito caro para se subir lá, um lugar que eu ia a pé pelo menos 1 vez por semana qdo morava em.Santa Teresa…

  2. Ricardo Shimosakai

    A falta de acessibilidade é clara: falta de vontade, interesse. Pois existe todas as condições para melhorar isso, principalmente pela importância que o local tem. Acho que vou até mais longe, e chamo isso de incompetência dos responsáveis. E coloque nesse grupo, a prefeitura, governo estadual, governo federal, ministérios e outros órgãos que tem responsabilidade pela imagem do Brasil.

    • Ricardo Shimosakai

      E isso no maior cartão postal do Brasil. É praticamente querer mostrar ao mundo que nossa acessibilidade não é boa.

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