Checkpoint Charlie foi o nome dado pelos Aliados a um posto militar entre a Alemanha Ocidental e a Alemanha Oriental durante a Guerra Fria.

Para garantir que todos os perfis de viajantes possam viajar para a Alemanha, foram iniciados, nos últimos anos, diversos projetos para criar ofertas de turismo acessível. Nesse contexto, várias empresas de turismo, incluindo de transporte público, hotelaria, gastronomia, instituições culturais, instalações de lazer e espaços públicos, além de organizações regionais do setor, desenvolveram e concretizaram ideias práticas para conhecer o país em todos os seus aspectos.

A acessibilidade tem vários aspectos e dirige-se a grupos de visitantes diferentes: as ofertas servem tanto para pessoas com restrições temporárias de atividade e mobilidade, famílias com carrinhos de bebê, ou gestantes, como para portadores de deficiências cognitivas e/ou físicas permanentes, que usam cadeiras de rodas, ou sofrem de deficiência visual ou auditiva total ou parcial.

Na rede de transportes (ônibus, trens e aviões), boa parte dos processos de comunicação e reservas foi totalmente planejada para garantir acessibilidade ao usuário.  A companhia aérea Lufthansa, por exemplo, presta assistência a passageiros com mobilidade limitada já durante o processos de reserva, usando checklists abrangentes, e assegura que sejam acompanhados pelos funcionários durante os processos de embarque e desembarque e enquanto estão em trânsito.

Nos trens os viajantes contam com uma série de assistências, desde reservas de assentos e assistência durante a viagem até a escolha de destinos de viagem com acessibilidade. Nas estações, há indicadores óticos e táteis no piso, com guichês de altura regulável e equipamento auditivo indutivo.

A maioria dos ônibus e trens urbanos é adequada para o transporte de carrinhos de bebê e cadeiras de rodas e, normalmente, há lugares reservados perto da entrada a passageiros que tenham dificuldade de andar ou ficar em pé.  Além disso, diversas locadoras de automóveis oferecem veículos com direção adaptada para deficientes ou com auxílio de embarque e desembarque para cadeirantes. Em muitas cidades, calçadas rebaixadas e semáforos para pedestres com sinal acústico oferecem segurança e conforto no trânsito.

A hotelaria também oferece serviços para esse público, com empreendimentos com diversos perfis. A maioria oferece quartos sem barreiras e algumas hospedagens facilitam a orientação de turistas com deficiência visual com indicadores táteis.

Muitos estabelecimentos promovem constante treinamento a seus funcionários, para que possam atender às necessidades variadas e específicas de seus hóspedes.

Fonte: Hotelnews

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