Financiamentos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTi) promoveram a criação de aproximadamente 1,5 mil produtos voltados para dar mais independência e qualidade de vida a pessoas com deficiência.

Esses produtos são resultados de pesquisas em tecnologia assistiva, termo designado para definir recursos, serviços, equipamentos e estratégias que contribuem para dar ou ampliar habilidades aos portadores de necessidades especiais.

De acordo com o secretário de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social, Eron Bezerra, hoje há 70 grupos de pesquisa desenvolvidos em tecnologia assistiva no Brasil.

Os produtos desenvolvidos por essas equipes são usados para tratamentos clínicos, cuidados de pessoas, atividades domésticas, manuseio de objetos e atividades recreativas. São muitas vezes dispositivos simples, mas que facilitam o dia a dia de quem tem a deficiência e dos familiares e cuidadores.

Os produtos estão disponíveis na página http://assistiva.mct.gov.br. Os interessados podem pesquisar por tipo de produto e por público: deficiente visual, deficiente auditivo, deficiência intelectual, física, múltipla ou idoso.

Segundo Eron, para estimular ainda mais os investimentos no setor, deverá ser publicado nos próximos meses um edital com foco no desenvolvimento de produtos de tecnologia assistiva com valor previsto de R$ 25 milhões.

Aproximadamente R$ 2,7 milhões do total de recursos previstos no edital serão destinados à regulamentação das cadeiras de rodas no Brasil, reprovadas por testes de segurança e qualidade do Inmetro em 2013.

“Todas foram reprovadas pelos testes do INMETRO, então o governo encomendou ao MCTI, junto a outros parceiros, regulamentar essa política de adequação da eficiência das cadeiras de rodas”, disse.

O governo federal também já aprovou e selecionou 45 instituições de ensino e pesquisa no Brasil, que vão receber 210 bolsas de mestrado e doutorado para desenvolver pesquisa em tecnologia assistiva, num valor de aproximadamente R$ 20,5 milhões.

Fonte: iMasters

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