Nos últimos dias, um novo restaurante de Toronto (Canadá) vem ganhando os holofotes da imprensa internacional. Sua popularidade, no entanto, não se dá por pratos sofisticados, chefs de prestígio ou ambientes requintados: dá-se, sobretudo, pela forma pouco comum como são atendidos os clientes – em língua de sinais.

Administrado por Anjan Manikumar, o Signs Restaurant conta com uma equipe inteira de funcionários surdos e oferece um rica experiência (inter)cultural para os seus frequentadores. À entrada, um simpático poster dá as boas-vindas, em American Sign Language, aos que chegam: “olá”, “bem-vindo”. Pelo salão, a língua gestual estampa quadros, placas, cardápios e cartilhas, além de ser forma corrente de comunicação entre garçonsmaitres e chefs, sempre a postos para ensinarem novos sinais.

Quando Manikumar era gerente da Boston Pizza de Markham (Ontário), percebeu que um de seus assíduos clientes era surdo. Sem ferramentas nem formação para atendê-lo, fazer um pedido tornava-se um jogo de apontar, acenar e servir. Manikumar, porém, buscou mudar isso. Aprendeu a Língua de Sinais Americana, iniciando com sinais básicos: “olá” e, mais importante, “aprecie”.

“O rapaz ficou encantado e trouxe seus amigos no dia seguinte”, diz Manikumar que, desde então, vem ampliando o seu vocabulário da ASL pela interação com a comunidade surda” (retirado de The Star).

Dessa inusitada experiência surgiu a ideia de criar o Signs, um restaurante que não só promove a língua de sinais (e as culturas surdas) como forma e empodera novos profissionais surdos. Abaixo, reportagem (em inglês) sobre o Signs Restaurant. (Clique aqui para conhecer iniciativas parecidas em vários países do mundo).

Fonte: Cultura Surda

" });