“O Corcunda de Notre Dame”, obra do francês Victor Hugo publicada em 1831, veio a público originalmente com o título de “Notre-Dame de Paris“, e nem sequer se centrava na personagem que a eternizou, uma vez que só quando foi traduzida para a língua inglesa, em 1833, este nome apareceu no título. Em sua origem, constituía-se em um romance histórico, voltado para o público adulto, com o intuito de conscientizá-lo para a necessidade de se conservar a Catedral de Notre-Dame.

Em Paris do século XV, uma jovem e orgulhosa cigana, chamada Esmeralda, dança na praça da Catedral de Notre Dame. Sua beleza transtorna o arquidiácono Claudio Frollo, que, perturbado pela beleza da moça e querendo afastar-se dessa tentação, ordena que seu sineiro, o disforme Quasímodo, rapte a moça. Esmeralda é salva por um grupo de arqueiros, comandado pelo capitão da guarda Febo de Châteaupers. Quando a cigana reencontra Phoebus, alguns dias mais tarde, ela demonstra todo o amor que passou a dedicar-lhe. Apesar de comprometido com a jovem Flor de Lis, Febo fica seduzido pela cigana. Ele marca um encontro com ela em um local fechado mas, quando está chegando a seu objetivo, Frollo aparece e o apunhala.

Acusada de assassinato, a Bela Esmeralda não aceita, para escapar do Suplício, se entregar a Frollo. Quando é levada ao átrio da catedral para receber a sua sentença de morte, Quasímodo – que também a ama, porém de forma desinteressada – se apossa dela e a leva para dentro da igreja, onde a lei de abrigo a torna protegida. Quasimodo passa a noite tratando dela.

No entanto, os vagabundos com quem Esmeralda vive vêm libertá-la, investindo contra as entradas da Catedral. Quasímodo faz a defesa sozinho da igreja, lançando pedras, barras de ferro, madeira e chumbo derretido sobre os invasores. Frollo aproveita-se do tumulto formado para fugir com a cigana e tenta seduzi-la. Furioso com sua recusa, ele a entrega às garras de uma velha reclusa do “buraco dos ratos”, uma eremita enterrada por sua vontade nesse buraco no chão e considerada louca. Porém, ao invés de despedaçar Esmeralda, a velha reconhece na cigana sua própria filha e a poupa. Esmeralda não consegue desfrutar de uma paz muito longa; logo em seguida, os guardas da cidade a encontram e ela é encaminhada novamente para a sua execução, na praça da catedral.

Do alto da Igreja de Nossa Senhora, Quasímodo e Frollo assistem à execução. Quasímodo, louco de desespero, atira o padre do alto da torre e desaparece para sempre. Muito tempo depois, ao ser aberto o ossário de Montfaucon, local onde Esmeralda havia sido sepultada, são encontrados dois esqueletos abraçados; um deles, com uma visível deformação da espinha.

Fonte: Wikipedia

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