Jornada Internacional de Cinema da Bahia, Por um mundo mais humano
Por muitos e muitos anos o lema “Por um mundo mais humano” tem norteado a diretriz da luta coerente da Jornada Internacional de Cinema da Bahia, que estará realizando a sua 37ª edição na capital baiana no período de 09 a 16 de setembro de 2010. Além de promover as criações audiovisuais independentes, de âmbito local, nacional e internacional, o festival visa ser um forum de divulgação e debate de temáticas atuais como a questão ambiental, a liberdade de expressão e a integração dos países latino-americanos. O Festival 2010 contará com uma ampla programação para marcar os 60 anos do Clube de Cinema da Bahia e promoverá uma Retrospectiva-Homenagem ao produtor e realizador Zelito Viana, fundador da Mapa Filmes e responsável pela produção de algumas das mais importantes obras de Glauber Rocha, Cacá Diegues, Eduardo Coutinho, entre outros representantes do Cinema Novo.
A Jornada também terá uma Sessão Cine Acessível nos dias 10, 14 e 15 às 14h00, exibidos na Sala Alexandre Robatto da Biblioteca Central dos Barris localizada à Rua General Labatur, 27 – Barris. Esta sessão terá filmes audiodescritos que podem aumentar o número de informações que integram a narração para as pessoas com deficiência visual. Dia 14 às 9h00 também acontecerá a mesa: “Audiodescrição: possibilidade de envolvimento das pessoas com deficiência visual com o audiovisual”. Maiores informações no site http://www.jornadabahia.com/2010
A primeira Jornada aconteceu em Salvador, em janeiro de 1972, com o nome de “Jornada Baiana de Curta-metragem”, já por iniciativa do documentarista e agitador cultural Guido Araújo, que permanece até hoje como Diretor Geral do evento. As projeções dos filmes aconteceram na Biblioteca Central dos Barris e no Instituto Cultural Brasileiro Alemão (ICBA, mais tarde Instituto Goethe).
A partir de 1985, em sua 14ª edição, a Jornada tornou-se internacional, passando a exibir filmes de vários países além do Brasil, com foco na América Latina, Caribe e Europa Ibérica. Nas mostras competitivas, são aceitas produções de curta e média-metragem em 16 e 35 mm (e, nos últimos anos, também em vídeo), além de documentários de longa-metragem.
Como acontece a cada ano, a Jornada, por meio de um júri internacional de personalidades artísticas e culturais, outorgará os prêmios e troféu Tatu de Ouro às obras que mais se destacarem pelos seus valores artísticos, temáticos e que, ao mesmo tempo, se identifiquem com seu compromisso sociocultural; o Tatu de Prata é a premiação para as categorias técnicas. O Troféu Glauber Rocha é a principal premiação de cada edição entregue ao melhor filme, e o Troféu Walter da Silveira o prêmio ao melhor vídeo.
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