Viagem são adaptadas a clientes especiais. Fazendo um intercâmbio com acessibilidade.
RICARDO SHIMOSAKAI fundou a agência Turismo Adaptado
Escolas, hospedagens e sistema de transporte acessíveis são elementos que proporcionam o intercâmbio de pessoas com necessidades especiais. As agências do Recife afirmam que estão preparadas para receber o cliente diferenciado, mas ainda não tiveram a experiência prática. Por outro lado, o Rotary Clube do Nordeste já levou adolescentes para conhecer as culturas de outros países.
O cadeirante Ricardo Shimosakai é diretor da Turismo Adaptado, agência de intercâmbio que atende portadores de deficiência. Em suas visitas a Portugal, Espanha, França e Inglaterra, Shimosakai conheceu empresas que oferecem a viagem acessível e, com a experiência, criou seu próprio estabelecimento. “A procura é grande, recebemos pedidos de todas as partes do Brasil e também do exterior”, disse o diretor.
Outra iniciativa é a prestação de serviços feita pelo Rotary Clube, que desde 1931 promove o contato com novas culturas e o respeito a suas diferenças. Leandro Araújo, presidente da comissão internacional de intercâmbio do Rotary Nordeste, explicou que os jovens deficientes “passam por um treinamento e são orientados sobre o que é ou não permitido durante a viagem”. Eles também são monitorados por relatórios e pelo contato entre seu responsável no país e a equipe do brasileiro.
Entre os intercambistas de Pernambuco estão Íris de Mel Trindade, deficiente visual, e Gabriel Carneiro, que possui uma lesão cerebral. Ambos passaram um ano cursando o Ensino Médio no Canadá e nos EUA, respectivamente. Íris foi recebida por uma família cujos membros também possuem cegueira.
A respeito das agências particulares do Recife, algumas possuem convênios com escolas aptas para receber pessoas com necessidades especiais. Foi o que afirmou Marina Motta, gerente de intercâmbio do Escritório de Viagens para Estudantes (STB), “na cidade temos contato com uma escola em Oxford, na Inglaterra, que atende a deficientes visuais.”.
Outros estabelecimentos como o Câmbio Brasileiro (Bex) e a Central de Intercâmbio (CI) também trabalham com portadores de necessidades especiais. “Durante o procedimento, o contato seria feito com a instituição e um diálogo seria aberto com a família que abrigaria o jovem”, ressaltou Ângela Guedes, diretora da CI Recife.
O BERRO é uma publicação da Disciplina Jornal-Laboratório do Curso de Jornalismo da Universidade Católica de Pernambuco. Veja o jornal em sua forma original e integral, acessando o link O Berro
Fonte: O Berro
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Nossa muito interessante vou colocar o link de voces no meu blog! Precisamos pensar muito sobre o assunto e melhorar a infra estrutura para esse publico!
Olá, obrigado por compartilhar esta matéria. Fique de olho, pois teremos muitas outras mais!
Parabéns Ricardo pelo seu excelente e brilhante trabalho, muito sucesso.AbraçoAltivo
Date: Wed, 6 Mar 2013 15:18:40 +0000 To: [email protected]
Olá Altivo,
Obrigado pelos elogios. Julgo a informação uma das principais ferramentas para melhorar a acessibilidade e inclusão. Por isso o blog procura melhorar cada vez mais. Abraços.