Com licença, quero entrar! – Jornal Inclusão Brasil
Este artigo foi escrito por Ricardo Shimosakai (Diretor da Turismo Adaptado) para o Jornal Inclusão Brasil, 16° edição, página 9. Distribuido na versão impressa na cidade de Sorocaba/SP e região, foi publicado em julho de 2012.
Espaços reservados para cadeira de rodas, assentos para pessoas com mobilidade reduzida e obesos são obrigatórios em locais como cinemas, teatros, auditórios e similares.
Porém a maioria dos locais que possuem espaços e assentos reservados, muitas vezes não sabem como administrá-lo corretamente. Por várias vezes já me foi negada a venda de ingressos, devido ao cinema ou teatro estarem lotados. Então a ordem da operadora de caixa era não vender mais nenhum ingresso, e informar a lotação ao cliente.
Porém não prestavam atenção, de que o que estava lotado eram as poltronas, e não os espaços reservados para cadeira de rodas. Deste modo, eu poderia ingressar ao local sem problema, mas se não tivesse iniciativa em questionar este detalhe, não teria conseguido o ingresso. Assim mesmo, qual a norma utilizada para a venda de ingressos às poltronas reservadas? Muitas vezes já vi elas serem reservadas às pessoas que não tem nenhuma necessidade.
O atendimento à pessoa com deficiência é tão importante quanto o acesso físico. Tanto o atendimento pessoal como o modo operacional devem estar em concordância com a acessibilidade arquitetônica e também dos recursos de tecnologia assistiva. Ter um local acessível sem saber administrá-lo, acaba não tendo um resultado satisfatório.
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